Diversidade de raças de cães pode atravessar milênios!!!

19/11/2025



Imagem Blog Tunghats Resort

A gente olha para um Chihuahua e para um São Bernardo e pensa: "UAU, quanta diferença! Isso só pode ser coisa de cientista do século 19!" E não é que, em parte, a gente tem razão? No século 19, os criadores europeus realmente deram um boom na padronização de raças, buscando aquela estética perfeita ou uma habilidade específica.


Mas prepare-se para ter sua mente canina expandida! Essa "diversidade de raça" é bem mais antiga do que imaginamos!

Um estudo publicado na renomada revista Science, jogou uma luz no passado e mostrou que metade das variações que vemos hoje em nossos doguinhos já existia há mais de 10 mil anos! Isso mesmo, logo depois que a última Era do Gelo deu um tempo. Imagina só, nossos ancestrais já estavam cercados por cães com jeitos e formas bem diferentes!


Como Eles Descobriram Isso? 

Não foi mágica, foi ciência de ponta! Os pesquisadores analisaram nada menos que 643 crânios de cães (e seus primos lobos) ao longo de 50 mil anos. Usaram modelos 3D de alta resolução e umas técnicas super sofisticadas que conseguem comparar as formas dos crânios em três dimensões, revelando variações que a gente nem imaginaria a olho nu.

Eles estavam atrás de pistas como: quando é que os focinhos começaram a ficar mais curtinhos, ou os crânios menos alongados, destoando dos lobos? Essas mudanças anatômicas são um sinal de que uma população canina está há muitas gerações vivendo pertinho de nós, comendo nossa comida, ajudando nas tarefas e se adaptando a um "sofá" que não existe na selva!


Onde Tudo Começou? Uma Parceria Que Vem de Longe! 

Os especialistas suspeitam que essa amizade começou com os lobos mais tranquilos e curiosos que se aproximavam dos acampamentos humanos para "catar" os restos de comida. Com o tempo, essa convivência foi selecionando os indivíduos mais tolerantes e adaptados à vida humana, bem antes de qualquer "criação de raça" organizada. Era a natureza, a necessidade e um pouco de sorte trabalhando juntas!


Os primeiros "sinais claros" desse desvio anatômico apareceram em fósseis de 11 mil anos atrás, lá em Veretye, na Rússia. Esses cães já eram diferentes dos lobos e, pasmem, tinham diferenças marcantes entre si! Sinal de que a diversificação das raças de cães já estava a todo vapor!

Fonte: Super Interessante

Essa é considerada a primeira evidência craniana inequivocamente canina no registro arqueológico. Ou seja, aqueles crânios mais antigos que a gente desconfiava que eram "proto-cães" ainda não tinham a cara (literalmente!) de cachorro domesticado.

Como disse a Carly Ameen, bioarqueóloga da Universidade de Exeter e coautora do estudo: “Esses resultados destacam a longa história da nossa relação com os cães. A diversidade não é apenas um produto dos criadores da era vitoriana, mas sim um legado de milhares de anos de coevolução com as sociedades humanas.”

Entre 9.700 e 8.700 anos atrás, os crânios ficaram, em média, menores, e depois... EXPLOSÃO DE DIVERSIDADE! Crânios mais robustos, focinhos curtinhos e uma variedade de proporções que os lobos selvagens nem sonhavam em ter.

Curiosamente, algumas combinações antigas não batem com nenhuma raça moderna. Imagina que curioso! Isso sugere que linhagens inteiras de cães, com suas próprias características únicas, desapareceram no tempo. Talvez elas tivessem funções super importantes em sociedades antigas, mas que deixaram de ser úteis ou desejáveis com as mudanças da humanidade.

E mesmo com toda essa diversidade antiga, uma curiosidade é que as formas extremas que a gente vê hoje como o focinho super achatado dos Pugs por exemplo, não aparecem nos fósseis arqueológicos. O que indica que esta tipicidade é uma invenção mais recente!


O Mistério da Domesticação

Definir o momento exato em que o lobo virou "doguinho" ainda é um desafio para os cientistas. As autoras do estudo explicam, em um artigo no The Conversation, que os primeiros cães domesticados deviam ser tão parecidos com os lobos selvagens que só o crânio não bastava para bater o martelo. Afinal, até hoje algumas raças (como Huskies ou Malamutes) têm características bem parecidas como o "lobo"!

Por isso, nenhum dos 17 crânios anteriores ao Holoceno (a nossa era geológica atual) analisados no estudo – mesmo aqueles que já tinham sido apontados como "proto-cães" – mostrou sinais inequívocos de domesticação.

Mas a gente sabe que a parceria é antiga! Há evidências de que humanos e canídeos já andavam juntos há 30 mil anos! O grande mistério é: quando essa relação de "aproveitadores oportunistas" virou uma amizade para valer, uma verdadeira domesticação?

Uma coisa é certa: a história do seu cão é muito mais longa e fascinante do que você imagina! E ele é o resultado de milhares de anos de uma parceria incrível entre duas espécies. Isso não é demais?!

Qual raça de cão você tem? Você imaginava que a diversidade deles era tão antiga? Conte pra gente nos comentários!

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